Angola: Interview with Bruno Carvalho

Bruno Carvalho

Gerente (Tratomaquinas Lda)

2011-05-23
Bruno Carvalho

O sector construção e comercio em Angola cresceu muito nos últimos anos e tem um grande potencial, com sua grande experiência de diversos anos no sector, qual e a sua análise sobre a economia Angolana e o sector ?

A economia no sector de construção, onde estamos ligados, tem realmente evoluído nos últimos 5\6 anos. O sector da construção tem muito para fazer, é um sector que está em franco crescimento.



A TRATOMAQUINAS ANGOLA iniciou sua actividade há bastante tempo, prestando serviços no sector construção e comercio. Conte-nos sobre o histórico da empresa e que decisões estratégicas fizeram que a empresa chegasse onde esta agora?

A empresa tentou explorar o mercado Angolano em 2006, prevendo a crise em Portugal. A Tratomaquinas SA é uma empresa Portuguesa e que fará 25 anos em 2012. O crescimento sustentado que nós temos tido, tem a ver com a responsabilidade que temos para com os nossos clientes e fornecedores.   


Quais são os principais projectos a curto e a médio prazo e as novas aventuras comerciais?

Entre este e o próximo ano, abordaremos as províncias. Sentimos que podemos acrescentar muito ás províncias tanto no sector de apoio á construção como no sector pneumático.



Quais são seus principais clientes? Sua empresa busca novos clientes ou fortalecer o relacionamento com seus actuais clientes?

Trabalhamos com Teixeira Duarte, Odebrecht, Queiroz Galvão, Zagope, Conduril, MCA Vias, e muitas outras. Todas elas nos merecem o maior respeito independentemente de nos comprarem muito ou pouco. Temos vindo a criar laços fortes com muitas empresas.



Querem ser uma das mais respeitadas empresas do sector e líderes na prestação deste tipo de serviços, Qual é sua vantagem competitiva? Quais são suas maiores concorrentes?


Felizmente o relacionamento que temos com as empresas actuais são positivas, tem havido uma cumplicidade ao longo deste tempo. A responsabilidade é fundamental para o bom funcionamento da empresa.



O senhor poderia comentar a respeito do seu histórico pessoal e profissional até à posição de administrador, e qual foi o maior desafio que enfrentou?


Quando aqui cheguei em 2006 a questão burocrática era bastante complicada. Mas as maiores dificuldades são as que nos vão aparecendo no dia a dia. As que passaram ficaram para trás e o presente e o futuro é que conta.



Qual seria a sua mensagem final para os nossos leitores, que são empresários e potenciais investidores em Angola, e que lerão sobre a sua empresa na revista US News e no nosso website?

O que posso dizer é que todas as empresas que dependam do ramo da Tratomaquinas Angola e que precise do nosso apoio para estar aqui de forma sustentada, pode contar com uma empresa consolidada no mercado Angolano. Todas as empresas que venham dar mais valias a Angola, são bem vindas.