Page 105 - GuineaBissau

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Indústria e Comércio
Um dos principais estrangulamentos desta
unidade é o problema energético. O fornecimento
da energia eléctrica pela empresa distribuidora é
muito precária, o que levou a unidade a adquirir 2
grupos electrogéneos, para poder compensar a
difícil situação energética, embora a utilização dos
mesmos grupos contribua para o aumento das
despesas de funcionamento e, por conseguinte,
para a redução drástica do lucro da empresa.
Devido a uma acentuada quebra verificada na procura
de gelo, nos últimos dois anos, a empresa adquiriu
duas viaturas frigoríficas para permitir a distribuição nos
bairros da capital e até fora dessa zona urbana.
Apesar dos estrangulamentos, o administrador da
GELMAR espera amortizar, num curto espaço de
tempo, todas as dívidas e garantir o desenvolvimento
sustentável da empresa.
A expansão para outras regiões do país está
igualmente na mira da GELMAR, estando nesse
sentido, a formar técnicos actualmente.
GRUCAR
Carlos Gomes Junior
Director Geral, Proprietário
Rua Sete, CP 329, Bissau
Tel: (+245) 21 37 09 / Fax: (+245) 20 14 90
Actividade: Comércio, indústria, construções,
pescas e serviços diversos.
O “GRUCAR”, cuja sigla significaGrupo Carlos Gomes
Junior, foi criado na década de 90 e era dirigido pelo
próprio, que ao mesmo tempo que ocupava o cargo
de Director Geral da empresa de Distribuição de
Combustíveis e Lubrificantes, que monopolizava o
mercado, na altura, na Guine-Bissau.
O grupo dedicava-se à importação de géneros
alimentícios e bebidas que depois comercializava
internamente, ao mesmo tempo que exportava
produtos locais como a castanha caju, sendo na
altura uma das maiores intervenientes neste sector
de capital importância para a economia nacional.
Em meados de 2004, o grupo veio a criar dentro
de si uma loja denominada de “Loja Inter-Franca”,
que prosseguiu na venda de produtos alimentares e
bebidas , bem como de vestuário importado da Europa
e de outras partes do mundo, para depois serem
vendidos, apenas em “divisas” ou meda estrangeira.
Na altura a loja “Inter-Franca” ganhou certa
notoriedade, a par de outra do género: a Átis
como: “Inter-Lojas”, Socomi. Esta ultima detida
pelo governo em parte e a outra parte detida por
empresários portugueses. As lojas tinham muita
afluência em termos de clientes das classes média
e alta da sociedade guineense.
Pode-se ainda avançar que eram os locais
comerciais com maior expressão a nível nacional.
Tudo corria às mil maravilhas para a empresa até
que eclodiu a guerra civil, a 7 Junho de 1998. Com
o conflito que dilacerou o país durante 11 anos,
muitas empresas sofreram prejuízos irreparáveis e
afundaram-se para sempre. No que concerne ao
GRUCAR, depois de caladas as armas , perdeu
notoriamente a sua pujança.
Praticamente dir-se-á que desapareceu do cenário
empresarial, sendo a existência dos seus armazéns
de castanha e arroz no alto Bandim os espaços que
salvaram a “honra do convento”.
Neste momento, a sua presença no mercado não
é notória, e tudo indica que está longe o regresso
da mesma aos tempos áureos, que conheceu em
emados da década de 90 do século passado.
Aparentemente, a empresa continua a funcionar,
sobretudo na sua sede, localizada numa das
principais avenidas, no edifício do quarteirão,
propriedade de Carlos Gomes Junior bem no centro
da cidade de Bissau.
InforAfrica
Engº Júlio de Sá Filipe
Promotor do Projecto
Rua António M’Baná nº 2, 1º Esquerdo, Bissau
Actividade: Comércio de equipamentos e prestação
de serviços informáticos.
Nº de Funcionários: 19
A InforAfrica é uma sociedade luso-guineense,
especializada em formação profissional nos domínios
da informática básica e de gestão; e na assistência
técnica a equipamentos informáticos e outros.
Para a criação, a empresa recorreu ao apoio
financeiro da FUNDEI, que contribuiu com um apoio
principalmente dirigido à aquisição de equipamento
informático, componentes mecânicos e ferramentas.