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Serviços Públicos
Educação
A taxa de analfabetismo da Guiné-Bissau é muito
alta, embora tenha registado nos últimos anos uma
lenta e branda melhoria.
O sector educativo carece de infra-estruturas,
equipamentos, materiais de ensino e recursos
humanos. No território guineense estão presentes
duas escolas com um currículo europeu: a Escola
Portuguesa, do jardim de infância, ao décimo ano;
e a Escola Internacional de Bissau, com um sistema
de ensino à distância proporcionado pela CNED de
Toulouse.
É fundamental destacar que os professores são,
geralmente, agradáveis mas que o nível do ensino
permanece baixo particularmente comparado
com o nível do CNED. As baixas remunerações
não beneficiam o recrutamento de pessoal muito
qualificado. Em compensação, permitem às famílias
guineenses frequentar estes estabelecimentos de
ensino, aumentando assim o número de alunos. As
instalações e comodidades existentes na Escola
Internacional encontravam-se muito abaixo do
padrão normal, mas melhoraram de forma muito
substancial em 2005.
O número de alunos regista um crescimento
positivo, o que faz calcular que, se o ambiente
político-militar continuar estável, no futuro haverá
fortes possibilidades de uma melhoria, ainda
mais expressiva, das condições de ensino; ao
mesmo tempo que se sentirá com mais robustez a
necessidade emergente de criação de novas escolas.
Se o número de estudantes de nacionalidade
francesa se ampliasse sensivelmente, a Escola
Internacional teria boas hipóteses em adquirir
o estatuto de escola internacional francesa, o
que traria mais vantagens ao nível curricular
internacional.