Page 124 - GuineaBissau

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Transporte terrestre
A Guiné-Bissau não dispõe duma rede ferroviária,
ficando confinada, no que dá respeita aos
transportes terrestres, à rede viária que apresenta
no sul do país, está num estado de degradação
considerável. As vias das zonas rurais, bastante
mais danificadas, ficam muitas vezes intransitáveis,
nomeadamente durante a estação de chuvas.
Para deslocalizar-se dentro do país, o meio de
transporte aconselhável é o veículo todo-o-terreno.
Na generalidade, pode afirmar-se que as estradas
asfaltadas entre as cidades principais se encontram
num estado de preservação razoável.
Há dois ferryboats disponíveis que fazem o
transporte de carros a partir de João Landim e de
São Vicente. Por vezes o tempo de espera para a
chegada das embarcações é imprevisto. Dispõe-se
a alternativa do ferryboat de João Landim: a nova
Ponte Amílcar Cabral, que atravessa o Rio Mansoa.
Os transportes públicos, sem limite de passageiros
determinado e muitas vezes em mau estado de
conservação, são de natureza privada.
Assim aconselha-se a todos os que vão estabelecer-se
no país a terem o seu próprio veículo preferencialmente
um todo terreno, tendo em conta o mau estado das
vias de comunicação. Convém ter em atenção se
as características do veículo são as adequadas às
condições climatéricas e geográficas tropicais, de
forma a evitarem-se más prestações.
A extensão total da rede rodoviária guineense é de
4.380 km, daqual 10% é pavimentada e os restantes
90%, não pavimentadas, ficam regularmente
impassáveis principalmente na época das chuvas.
Nos moldes da convenção de financiamento, que
foi assinada pelo delegado da União Europeia em
Bissau junto com as autoridades guineenses, 3
milhões de euros foram disponibilizados para ajudar
ao restabelecimento de algumas pontes e perto de
100 quilómetros de estradas no país.
No âmbito da cooperação, além do financiamento
concedido, a União Europeia está a prestar auxílio ao
país na criação do projecto de gestão do transporte
rodoviário na Guiné-Bissau: o Instituto de Estradas;
à aprovar o diploma do sector rodoviário e a lei de
bases do sector da construção e obras públicas.
Pretende, ao mesmo tempo, por em funcionamento
o Fundo de Conservação Rodoviário, órgão que já
existe, que não se faz sentir.
Transporte e comunicações