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Denota-se uma imensa variedade de aves nas
florestas guineenses, o que constitui uma oferta
alucinante para os turistas amantes da natureza,
bem como para os que procuram observar quer
aves, quer outros animais a viver naturalmente e em
liberdade nos seus habitats naturais.
O factor geográfico envolve recursos naturais
básicos de grande importância, como são os casos
da lagoa de Cufada, a floresta de Cantanhez, o
parque natural de João Vieira ou parque nacional
de Orango.
Esta zona específica oferece condições bastante
favoráveis para a prática do turismo ambiental,
baseado e integrado na natureza. Amassiva floresta
de Cantanhez é rica em diversidade de flora, com
inúmeros tipos de plantas, bem como de fauna,
também constituída por animais e aves diversos.
De um modo geral, os diferentes parques
nacionais da Guiné-Bissau oferecem magníficas
paisagens. Tudo isto condicionado pelo clima e
consequentemente pela estrutura de vegetação
natural abundante.
Resultados previstos
e metas tangíveis
O governo guineense espera recepcionar, para
o sector, cerca de 100 milhões de euros de
investimentos público e privados, nos próximos dois
anos. Prevê ainda a criação de 20 mil camas em
todo território nacional, o que elevará a facturação
anual para os 500 milhões de euros, levando o
valor que o turismo contribuiu para a receita interna
a subir para os 230 milhões de euros, passando
assim a contribuir com impostos e rendimentos para
o Estado na ordem dos 30 milhões de euros. Já ao
nível do emprego, calcula-se que o crescimento
do sector turístico venha a crescer aponto de
empregar directamente 25.000 guineenses e 75.000
indirectamente. A Secretaria de Estado de Turismo
tenciona criar 15 zonas turísticas espalhadas por
todo o território nacional, para o efeito propondo um
plano de ocupação nas mesmas zonas.
O projecto pressupõe a implementação, junto
das autoridades locais, de novas estratégias de
promoção de eventos, quer junto dos parceiros
nacionais como dos internacionais.
A competitividade entre as regiões deve remarcar o
plano de actividades e angariação de eventos.
Na base deste critério a Secretária de Estado de
Turismo propõe a seguinte distribuição de camas:
•
Bissau, 5.000 camas distribuídas por 50 hotéis;
•
Quinhamel, 1000 camas repartidas por 2 hotéis,
10 aldeamentos e 2 salões;
•
Prábis, 500 camas divididas por 2 hotéis e 20
aldeamentos;
•
Ilhas de Bolama e Bijagós, 5000 camas
espalhadas por 3 hotéis, 25 aldeamentos e 50
residências;
•
Varela, 1000 camas repartidas por 1 hotel 2
aparthotéis; 6 aldeamentos;
•
Bambadinca, Xitole e rio Corubal, 1000 camas;
•
Grande Rio de Buba, 1000 camas em 2 hotéis e
35 aldeamentos;
•
Catió, Lagoa de Guiada, Cassumba e Komo-
Caiar, 2000 camas em 4 hotéis, 15 aldeamentos
e salões de conferências;
•
Bafatá, 1000 camas distribuídas por 3 hotéis, 5
aldeamentos e 10 residenciais e salões;
•
Grande Gabú, 1000 camas divididas por 3 hotéis,
5 aldeamentos e 15 residenciais;
•
Bissorã, 300 camas repartidas por 1 hotel, 1 hotel
desportivo e 10 residenciais;
•
Cantchungo e Cacheu, 500 camas espalhadas
por 2 hotéis e 5 aldeamentos turísticos;
•
Nhacra, Djugudul e Mansôa, 500 camas por 3
hotéis e 25 aldeamentos e salões;
•
Pecixe, Geta e Ponta Negra, 1500 camas
espalhadas por 35 aldeamentos.
Este plano de actividades, que tem um prazo de
implementação de cinco anos, pode à partida parecer
demais ambicioso, mas após uma análise mais
precisa dos últimos desenvolvimentos do sector
turístico dos países vizinhos Gâmbia e Senegal, pôde-
se constatar que os resultados extraídos superaram
as mais optimistas expectativas e previsões.
Industria do Turismo