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Agricultura e pesca
TIPS
João Quade
Proprietário
Safim, a 15 km de Bissau
Actividade: Transformação da castanha de caju.
Data de Criação: 1996
Nº de Funcionários: 72
Pode se considerar uma das unidades de
processamento de castanha de caju mais bem
sucedidas da Guiné-Bissau, que tem como objectivo
produzir amêndoa de alta qualidade destinada,
essencialmente, à exportação.
O proprietário é um dos pioneiros desta actividade
industrial em franco crescimento no país. Iniciou
actividade no ano de 1996, empregando na altura
12 pessoas, com apenas duas máquinas de corte,
o que equivale à transformação de 140 kg de
castanha bruta diariamente.
No contexto de apoio ao processamento da
castanha de caju e consequente escoamento
dos excedentes da produção, a FUNDEI assistiu,
técnica e financeiramente este projecto. Com esse
apoio financeiro, que perfez um total de 23.395.615
FCFA, destinado, fundamentalmente, à compra de
matéria-prima, a unidade de processamento viu
a sua capacidade de produção aumentada para
doze máquinas de corte, o que permite transformar
actualmente 840 kg por dia de castanha bruta.
A empresa presta igualmente serviço a terceiros,
como é o caso da ROTA, Atlântico, entre outros.
Como perspectivas para o futuro, o proprietário
pretende aumentar a capacidade de produção para
vinte e quatro máquinas, passando assim a poder
processar uma quantidade aproximada de 1.680 kg
de castanha in natura por dia e, consequentemente,
produzir 420 kg de amêndoa/dia, o que irá de igual
modo implicar uma duplicação do actual número de
empregados.
União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN)
Nelson Gomes Dias
Gestor do Programa
Rua Angola, Apartado 23-1033 Codex, Bissau,
Tel: +245 3201230
Fax: +245 3201168
www.iucn.org
iucngb@iucn.org
Actividade: Conservação Ambiental
e Desenvolvimento Sustentável
Data de Criação: 1948
Nº de Funcionários: 6
A organização trabalha na Guiné-Bissau no domínio
da protecção da biodiversidade, mais concretamente
em actividades de gestão dos recursos naturais
para um desenvolvimento durável.
Defende a utilização racional dos referidos recursos.
Em termos de intervenção, a UICN já teria abordado
o governo sobre as preocupações em relação
ao meio ambiente que se deve ter em conta na
exploração de Fosfato de Farim, bem como em caso
de eventual extracção petrolífera no país.
Igualmente, esta O.N.G. internacional preocupa-
se com o meio ambiente marinho, sobretudo a
preservação das espécies que ali vivem, por isso
procede ao seguimento das mesmas através da
pesca artesanal e à fiscalização do cumprimento
das orientações da UICN, no que concerne à
prevenção das espécies.
No arquipélago dos Bijagós, a UICN estabeleceu
áreas protegidas, onde as espécies vão reproduzir-
se, sem correrem o risco de serem capturadas pela
pesca desenfreada que invadiu os mares da Guiné-
Bissau. Nestas áreas, a organização leva a cabo
regularmente acções de formação e sensibilização
junto da comunidade local. Seguem anualmente as
tartarugas marinhas e os pássaros marítimos em suas
rotas até as áreas protegidas. Igualmente, organizam
seminários com os deputados guineenses no sentido
de familiarizá-los com as convenções rubricadas pelo
país sobre o respeito pela natureza e das leis sobre
transportes marítimos em caso de acidente.
A UICN aguarda com ansiedade o arranque do
projecto de Eco-turismo, cujas infra-estruturas já
estão em fase final, numa das ilhas do arquipélago
dos Bijagós. Este projecto poderá arrancar o mais
tardar até 2010.
A organização pretende à semelhança de outros
seis países da sub-região, que o governo guineense
introduza no seu programa de ensino para a
presente época lectiva nas escolas a componente
de educação ambiental, para que as crianças se
possam familiarizar desde cedo com a conservação
da natureza. Este projecto sub-regional para a
educação ambiental engloba sete países. A UICN
conta com a parceria das organizações como o IBAP,
a Direcção Geral das Florestas e Faunas, a AD,
TININGUENA, PALMERINHA, entre outras.