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Lazer
Zona costera
A Zona Costeira, constituída pelo Arquipélago dos
Bijagós e a orla marítima continental, apresenta uma
grande variedade de animais marítimos, excelentes
praias e vários parques nacionais, pode-se destacar
o Parque Nacional Marítimo do Complexo de João
Vieira: O Poilão (santuário das tartarugas marítimas)
e o Parque do Grupo das Ilhas de Orango.
O arquipélago dos Bijagos
Este arquipélago, que é o único que se situa no delta
da costa atlântico-africana, foi reconhecido, em 1996,
como reserva da biosfera pelo programa M.A.B. da
Unesco . Situadoao largodaGuiné-Bissau, é composto
por mais de 93 ilhas e ilhotas, das quais apenas 21 são
habitadas. Estende-se por mais de 100.000 km2 e é
designado, em termos político e administrativo, pelo
nome de Região de Bolama / Bijagos. Constituído por
vários bancos de areia (estimam-se que existam por
volta de 1600), bacias tarrafes, palmeiras e savanas;
o arquipélago abriga ainda diversos e abundantes
recursos naturais. Hoje, estima-se que sejam cerca de
38.379 habitantes que povoam o arquipélago, na sua
maioria pertencentes à etnia Bijagó (cerca de 82% da
população total do arquipélago): uma das mais ricas
culturas da Guiné-Bissau e de África.
As suas danças atraem muitas pessoas, vindas
de diferentes países, os grupos etários que
compreendem os campende, os canhocam, os
cabaro e os camabim são obrigados a cumprir certos
rituais, antes de passarem para fase seguinte, que
culminam com cerimónias e danças nas quais imitam
alguns animais deuses. As cerimónias abrangem não
somente os homens, mas também as mulheres.
Diferentes das outras etnias, os Bijagos não se dão
obrigatoriamente ao casamento. As partes em causa
devem ter um acordo para casar sob a orientação
da família mais próxima, principalmente os tios e
tias. Este costume revela a importância única da
instituição famíliar para esta etnia, acima até do
próprio país / nação. O Casamento é tradicionalmente
orientado pelos mais velhos, considerados como as
pessoas mais influentes e conhecedoras das normas
tradicionais, onde não faltam também convidados
oriundos de outras aldeias vizinhas, dançando ao
ritmo dos tambores (cundere). No dia da cerimónia, é
comida carne de diferentes animais e óleo de palma
e vinho não faltam. Mais tarde, a noiva é entrega
ao noivo, acompanhados pelos tios e tias, que
obrigatoriamente têm que deixar alguns conselhos ao
casal. No mesmo dia terão a sua primeira noite e no
dia seguinte, saber-se-á se a noiva era virgem ou não.