ANGOLA
Angola's tormented path to petro-diamond led growth









Eng. Tomas Pedro Caetano, Director of IDF

Interview with Mr. Pizaro
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Ministry of Agriculture
Instituto de Desenvolvimento Florestal
Institute for Forestry development


Eng. Tomas Pedro Caetano,
Director

Contact:
Institute of Florets development: Rua C.te Gika
C.P. 74, Luanda
Tel: (244 2) 323 934
Fax: (244 2) 323 934
E-mail: T.caetano@ebonet.net

PRESENTACAO

O Instituto de Desenvolvimento Florestal, abreviadamente designado por IDF, é um órgão dependente do Ministério de Agricultura, ao qual compete orientar metodicamente, definir, acompanhar e controlar as normas e preceitos destinados a conservação e utilização nacional de recursos florestais e faunisticos. O Âmbito de Intervenção do IDF abrange as áreas de Flora e Fauna.

O instituto de Desenvolvimento Florestal Goza de personalidade e é dotada de autonomia administrativa e financeira.

COMPETENCIAS DO INSTITUTO DE DESENVOMVIMENTO FLORESTAL

a) Estabelecer normas metodológicas que regem todas as actividades relacionadas com os recursos florestais e faunisticos,

b) Conceder e materializar os projectos de coordenação da flora e fauna do pais e controlar o correspondente património,

c) Planificar, dirigir e controlar todas as tarefas que contribuem para o desenvolvimento e conservação da natureza e exploração racional dos recursos florestais e faunisticos, propondo projectos de investimentos que se mostrem necessários para o sector?

d) Propor ou dar parecer sobre as áreas que constituem reservas naturais e parques nacionais do pais para fins de protecção, turismo e recreação,

e) Implantar sistema de actividade estática e de fiscalização florestal da fauna,

f) Participar na elaboração das políticas de preços de venda de produtos florestais, tendo em conta a natureza da sua proveniência,

g) Cooperar no âmbito de das suas atribuições com organismos universitários, centro s de estudos e outras entidades de investigação cientificas angolanas o estrangeiras, bem com outros organismos legalmente interessados na exploração silvo-pastoril e ainda apoiar a apicultura, piscicultura e fauna selvagem,

h) Elaborar e divulgar estudos da área da sua actividade, editando publicações de interesse cientifico e promover a vulgarização da tecnologia a exploração racional dos recursos florestais e faunisticos,

i) Participar em reuniões e congressos internacionais, cuja matéria se relacione com a sua esfera de acção,

j) Realizar cursos de aperfeiçoamento e estágios para trabalhadores dos diferentes níveis do Instituto e Também cursos intensivos de assuntos especializados para esses trabalhadores de maneira a promover a sua valorização profissional.

k) Decidir sob a introdução quer de novas medidas que de novas tecnologias de produção no processo compreendido desde o abate até a semi-transformacao, inclusive com o objectivo de uma gestão económica mas rentável do pais.

A GESTAO FLORESTAL

a) Assegurar todo o conjunto de medidas e operações cujo objective seja a valorização qualitativa da produção florestal,

b) Implantar projectos e/ou estudos sobre a conservação da natureza sob os seus múltiplos aspectos, destacando-se o combate a desertificação,

c) Assegurar e acompanhar as acções de caracter técnico relacionados com povoamento e repovoamento das espécies a organização de viveiros, a preparação de solos, com a vista a reposição de áreas devastadas, restauro e manutenção dos bosques naturais, bem como das plantações artificiais em estado de degradação,

d) Assegurar o desenvolvimento da apicultura dinamizando a implantação de estacões experimentais da tecnologia para obtenção de mel, cera e outros subprodutos de acordo com a espécies existente no pais.

A GESTAO FAUNISTICA



a) Dirigir todas as tarefas de caracter técnico inerente a execução de estudos e/ou projectos de Reservas Naturais e Parques Nacionais e as tendentes a reprodução, conservação e controlo da fauna selvagem e ao desenvolvimento da aquicultura.

b) Apoiar tecnicamente os jardins zoológicos, museus de Historia Natural e outras instituições relacionadas com a problemática da vida selvagem

c) Colaborar com o Instituto de Investigação Veterinária, organismo competente do Ministério da Saúde e outros, no estudo de endemias correlacionadas com as formações florestais visando a sua erradicação ou debelamento.

A GESTAO FISCAL



a) Controlar a aplicação das normas, regulamentos e demais disposições técnicas relativas a exploração racional dos recursos florestais e faunisticos, promovendo os respectivos licenciamentos de acordo com a legislação em vigor,

b) Desenvolver a actividade da fiscalização, visando a disciplinar a exploração, utilização e transportes dos produtos florestais e faunisticos.

c) Colaborar na implementação das disposições sobre a prevenção e extinção de incêndios florestais,

d) Elaborar e manter actualizadas as estatísticas sobre a exploração dos recursos florestais.

CENTROS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL

Os centros regionais de desenvolvimento florestal são órgãos do Instituto de Desenvolvimento florestal e funcionam sob a sua autoridade técnica e administrativa sem prejuízos das competências legais conferidas aos Comissários Provinciais.

São Constituídos os Centros Regionais de desenvolvimento das seguintes zonas:

a) Zona de Cabinda, com sede em Cabinda e integra a Estação experimental de Cabinda,

b) Zona Norte que abarca as províncias de Cuanza-Norte, Malanje e Uige, com sede em Ndalatando e integra a Estacão experimental de Malanje e o Parque Nacional de Cagandala,

c) Zona Leste que abarca as províncias de Luanda, Bengo, Cuanza-Sul, Benguela e Zaire, com sede em Luanda e integra ao Parque Nacional da Kissama,

d) Zona Litoral, abarca as províncias do Huambo e Bié, com sede no Huambo e integra a estação experimental do Huambo,

e) Zona Sul, barca as províncias da Huila, Cunene, Namibe e Cuando Cubango, com sede em Lubango e integra a estação experimental do Namibe e os parques nacionais do Bicuar, Iona, Mupa e Reserva Natural do Namibe

ESPECIES PRODUCTORAS DE MADEIRA POR PROVINCIA

BENGO KUANDO LUBANGO LUANDA SUL UIGE
BIE KWANZA NORTE MALANGE ZAIRE
CABINDA LUANDA NORTE MOXICO

BENGO

Umas manchas de floresta produtiva permitem uma exploração bastante intensiva com máquinas especializadas de bastante mobilidade. A sobre- exploração das florestas em certas regiões nos últimos anos depois da independência tem como consequência que hoje é necessário construir uma ampla rede de caminhos de acesso para abrir a floresta para uma exploração racional que possibilite cortes periódicos em toda a parte produtiva da floresta com quantidades de madeira sustenidas.

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 10.250 metros cúbicos/ano, correspondendo aproximadamente 200% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário explorar anualmente uma área de 1.025 hectares.

Para explorar esta área com toros de grandes a medianos e com uma topografia de ondulada a acidentada, deve-se criar 2-3 brigadas de corte com equipamento pesado, mas devido a pequenas extensões das manchas florestais produtivas e necessário mantê-las bastante móveis.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam- se:

Moreira (chlophora excelsa), Kibaba (khaya athotheca), Muguba (entandophragma utile), Kitiva (entandophragma angolense), Takula (pterocarpus tincterius), Mbombolo (melia bombolo), Mufungo (autranela congollenssis), Muanza (albizia glaberrina), Silveira (diospyros mespiliformis), Sulo (brachystegia lujae), Paku (ptaeroxylon obliquum), Mafumeira (ceiba pentandra), Ndulu (antiaris welwitschii), Xinga-Xinga (piptadeniastrum africanum), Kababa (celtis spp) e Ngususu (petelesopsis diptera).

Indústria transformadora:

Para transformar 4.275 metros cúbicos necessita-se de uma capacidade instalada de 17 metros cúbicos/dia* com 250 dias de trabalho efectivos por ano. A localização das potenciais zonas de corte favorece a existência de apenas uma serração na região de Manbuangongo com uma capacidade instalada de 17 metros cúbicos/dia e com equipamento para transformar toros grandes e medianos.

*a quantidade total a cortar menos a quantidade a sair da província em forma de toros.

BIE

Para explorar essa área com um volume de madeira muito baixo por hectare, com toros de tamanho pequeno e com uma topografia chana é necessário criar 2 brigadas de corte pequenas muito móveis com equipamento leve.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se:

Girassonde (pterocarpus angolesis), Takula (pterocarpus tinctorius), Uvala (afzelia cuanzensis), Musibi (guibourtia coleoesperma), Jungue (faurea spp.), Maku (pericorpis angolensis), Mukasa (albizia adianthifolia), Mukoso (erythrophleum africanum), Musala (dialium angleranum), Manda (brachistegia spiciformis), Samba (brachystigia spp.), Muvuka (marquesia macroura), Moné (isoberlinia angolensis) e Mumué (julbernardia paniculata).

Indústria transformadora.

Para transformar 3.000m cúbicos/ano necessitam-se uma capacidade instalada de 12m cúbicos/dia com 250 dias de trabalho efectivos por ano. Esta quantidadde é muito pequena e justifica apenas a presença de uma única serração situada na região de Kamakupa com um equipamento para trasformação de toros de tamanho para serrar toda a madeira cortada na província.

Consumo da provincia

Com uma populacao estimada a 780.400 habitantes en 1980 e um consumo estimado a 0,03 m3/pessoa/ano a provincia de Bie precisa 23.410 m3/ano para satisafazer o seu autoconsumo com respeito a madeira.Assim a provincia apresenta un deficit de 20.410 m3/ano.

Transporte interprovincial

O deficit de madeira para o consumo da provincia deve seer compensado das provincias de Lunda Norte, Luanda Sul e Moxico, em forma cerrada. A provincia de Lunda Norte deve fornecer 12.300 m3/ano, Lunda Sul 1.350 m3/ano e Moxico 6.760 m3/ano.

Plantacoes Florestais

Odeficit de Madeira para autoconsumo da provincia e a situacao critica de conbustivel domestico urgen que se amplien as plantacoes florestais ja existentes, principalmente arredor dos centros de mayor densidad populacional.

CABINDA

Na província de Cabinda o crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 112.250 m3 cada ano, correspondendo apenas a aproximadamente 40% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário explorar uma área total de 7.500 ha/ano em toda a província.

Para explorar esta área com toros, de Grande a medianos e com uma topografia, de ondulada a acidentada deve-se criar 11-22 brigadas de corte com equipamento pesado.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se:

Limba (Terminalia superba), Tola Branca (Gosseweilerodendron balsamiderum), Benge (Guibourtia arnoldiana), Longhi (Gambeya africana), Safukala (Dacryodes pubescens), Menga -Menga (Staudtia stipitata), Ngulu-Maza (Nauclea diderrichii), Nsinga (Piptade-niastrum africanum), Lomba (Pycnanthus angolensis), Muabi (Baillonella toxisperma), Undianunu de casca fina (Entandro-phragma cylindricum), Tola chinfuta (Oxystigma oxyphyllum), Livuite (Entandrophragma angolense), Kungulu (Autranella congolensis), Kambala, Kambala (chlorofora angolense), Mongongo (antrocarion nannii), Nemba (holoptelea grandis), N´dola (khaya ivorensis), Takula (pterocarps tinctorius), Lifuá (tieghemella africana), Sânsama (antiaris welwitschii), Minzu (peterssianthus macrocarpus), Kali (newtonia glandulífera), Nkasa (erythrophleum suaveolens), Zazange (albízia ferrugínea), Kalungui (entardrophragma utile), Nobili (canarium schweinfurthii), Vuku (mitragyna stipulosa), Sanya (corynanthe paniculata), Kiseniungo (nesogordonia leplaei), Pau rosa ( swartzia fistuloides), Mánguite (daniellia klaineana), Undianuno branco (guarea cedrata), Undiamuno preto (lovoa trichilioides), Mbosa (mammea africana) e Mposa (berlinia bracteosa).
KUANDO LUBANGO

O crecimento calculado indica uma quantidade de madeira a corta de 5.250 m3/ano com Monongue como o centro natural dos cortes. Poor tanto es necesario explorar anualmente uma area de aproxidamente 4.000 hectares.

Para explorar uma área tão Grande com um volume de madeira por hectares muito baixo, com toros de tamanho pequeno e com uma topografia chana e necessário criar 2/3 brigadas de corte pequenas e muito moveis com equipamento leve.

KWANZA NORTE

Umas manchas de floresta produtiva permitem uma exploração bastante intensiva com máquinas especializadas e de certa mobilidade. A sobre- exploração de florestas em certas regiões nos últimos anos do período colonial, tem como consequência que hoje é necessário construir uma ampla rede de caminhos de acesso para "abrir" a floresta para uma exploração racional que possibilita cortes periódicos em toda a parte produtiva da floresta com quantidades de madeira sustenidas.

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 26.750 metros quadrados/ano, correspondendo aproximadamente 65% da quantidade cortada em 1973. Portanto, é necessário explorar anualmente uma área de 2.700 hectares.

Para explorar esta área com toros, de grandes a medianos e com uma topografia, de ondulada a acidentada, deve-se criar 3-5 brigadas com equipamento pesado, mas devido ás pequenas extensões das manchas florestais produtivas, é necessário mante-las bastante móveis.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se

Moreira (chlorophora exelsa), Kibaba (khaya anthotheca), Munguba (entandrophragma utile), Kitiva (angolense entandrophragma), Takula (peterocarpus tinctorius), Mbombolo (melia bombolo), Mufungo (autranella congolensis), Muanza (albizia glaberrima), Silveira (diospyros mespiliformis), Mafumeira (seiba pentandra), Xinga- Xinga ( piptadeniastrum africanum), Kababa (celtis spp.) e Ngususu (pteleopsis diotera).

Indústria transformadora

Para transformar 21.480 metros cúbicos/ano* necessita- se uma capacidade instalada de 86 metros/dia, com 250 dias de trabalho efectivo/ano. A localização das potenciais zonas de corte favorece a existência de dois complexos industriais para o integral aproveitamento da madeira, em kilombo dos Dembos e Kibaxe, cada um com uma capacidade instalada de 43 metros cúbicos/dia. Devem ter equipamento para transformar toros de grande e mediano tamanho.

*a quantidade total a cortar menos a quantidade a sair da província em forma de toros.

LUANDA NORTE

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 31.750m cúbicos/ano correspondendo aproximadamente 20% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário explorar anualmente uma área de 2.100 hectares nas galerias florestais e 2.700 hectares no Miombo.

Para explorar esta área é necessário criar 3-6 brigadas de corte com equipamento pesado para explorar as galerias florestais contendo toros de medianos a grandes e com uma topografia de ondulada a acidentada e duas brigadas de corte muito móveis e com equipamento leve para explorar no Miombo com toros de tamanho pequeno e com a topografia de chana a ondulada.

Entre espécies produtoras de madeira encontram-se

Takula (petrocarpus tinctorius), Sanga (chlorofora excelsa), Kibaba (khaya anthotheca), Mukungu (afzelia kuanzensi), Musibi (guibourtia coleosperma), Girassonde (pterocarpus angolesis), Mutete (swuartzia madagaseariensis), Mukasa (albizia adianthifolia), Muvuka (marquesia macroura), Mulombe (daniellia alsteeniana), Musamba (brachistegia spp), Mukunza (mammea africana), Musese (burkea africana), Muazanza (piptadeniatrum africanum), Muiu (mitraginna stipulossa), Mukallala (millettia laurentitti), Pau Óleo (adiana crocephala), Mumué (jmulbernardia paniculata), Unbugululu (ptaeroxylon obliquum), e Mukumbi (lannea welwitchii).

Indústria transformadora:

Para transformar 31.750m cúbicos/ano necessita-se uma capacidade instalada de 127m cúbicos/dia, com 250 dias de trabalho efectivos por ano. a localização das potenciais zonas de corte favorece a existência de uma serração em Kapenda- Kamulemba com uma capacidade instalada de 40m cúbicos e 3 serrações na região de Dundo- Lukapa- Kamulo com uma capacidade total de 67m cúbicos/dia; estas quatro serrações devem ter equipamento para transformar toros grandes a medianos. Ademais deve existir duas serrações pequenas respectivamente em Xinge e Cangula, cada uma com capacidade instalada de 10m cúbicos/dia com equipamento leve para serrar toros de tamanho pequenos e medianos.

LUANDA SUL

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 10.250m/ano, correspondendo aproximadamente a quantidade cortada em 1973, portanto é necessário explorar anualmente uma área de 330 hectares nas galerias florestais e 3.000hectares no Miombo.

Para explorar esta área é necessário uma brigada de corte com equipamento pesado para explorar nas galerias florestais contendo toros grandes a medianos e com uma topografia ondulada; e 3 brigadas de corte pequeno e muito móveis com equipamento leve para explorar no Miombo contendo toros de tamanho pequeno e uma topografia chana.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se:

MALANGE

A floresta natural produtiva de Malange encontra-se principalmente na parte norte nas galerias florestais que rodeiam os afluentes do Rio Kuango e nas que se encontram na escarpa da Baixa de Kasange. Alem disso a floresta aberta ("miombo") na parte sul permite uma exploração extensiva.

Um crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 12.000m cúbicos correspondendo aproximadamente a 90% da quantidade cortada em 1973. Distribuiu-se com 6.500m cúbicos na região ao norte e leste de Massango, 3.500m cúbicos na região da escarpa da baixa de Kasanje e finalmente 2.000m cúbicos a sul da província.

Portanto é necessário anualmente explorar uma área de aproximadamente 400 na região de Massango, 280 hectares da carpa e 1.300 hectares na parte sul da província.

Na região de Massango as árvores são médias enquanto que as da escarpa em geral são grandes. além disso a topografia da escarpa provoca uma extracção muito mais difícil. Isto implica uma variação no equipamento de exploração (tractores, moto- serras etc.). Na floresta aberta no Sul da província, com uma densidade baixa de madeira de pequenas dimensões e uma topografia bastante chana necessita-se de um equipamento leve e muito móvel. Portanto precisa-se criar uma brigada na região de Massango, uma na região de escarpa e finalmente uma na parte sul da província, cada uma com um equipamento adaptado ás condições das respectivas zonas de corte.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se

Kibaba (khaya anthotheca), Mukungu (afzelia kuanzensis), Takula (pterocarpus tinctorius), Luége (lovoa trinchilioides), Mussungu (piptadeniastrum africanum), Moreira (chlorofora exelsa), Guife ou Mukota (millettia laurentii), Mungo (mitragyna stipulosa), Kamenga (stautia stipitata), Mulombe (daniellia alsteeniana), Mubafu (canarium schweinfurthii), e Mafumeira (ceiba pentrada).

Indústria transformadora

Para transformar 12.000m cúbicos/ano necessita-se de uma capacidade instalada de 48m cúbicos/dia, com 250 dias de trabalho efectivos por ano. A localização das potenciais zonas de corte favorecem a existência duma serração com uma capacidade instalada de 25m cúbicos/dia na região de Massango com equipamento para serrar toros medianos e grandes.


MOXICO

A floresta natural do Moxico não contém zonas aptas para uma exploração intensiva de madeira, mas o Miombo mediano ou alto, no alto zambeze e na parte acidental da província permite uma exploração extensiva leve.

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 16.000m cúbicos cada ano, correspondendo apenas 30% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário explorar anualmente uma área de aproximadamente 7.700 hectares.

Para explorar esta área com um volume muito baixo, por hectare, com toros de tamanho pequeno e com uma topografia chana é necessário manter 4-7 brigadas de corte pequenas e muito móveis com equipamento leve.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se:

Girassonde (pterocarpus angolesis), Uvala (afzelia cuanzensis), Musibi (guibourtia coleosperma), Mukoko (erythrophelum africanum), Mukasa (albizia adianthifolia), Musese (burkea africana), Musala (dialyum engleranum), Muvuka (marquesia macroura), Mulombe (danielia asteniana) e Musamba (brachystegia spp.).

Indústria transformadora:

Para transformar 16.000m cúbicos/ano necessita-se uma capacidade instalada de 64m/dia, com 250 dias de trabalho efectivos por ano. Devido ás distâncias grandes na província e o mau estado da rede rodoviária é importante situar as serrações de uma forma que limite o transporte de toros com camiões ao mínimo. Assim propõem-se á situação de uma serração na região de Alto Zambeze, Luáu, Cangamba e na capital da província, cada uma com uma capacidade instalada de 16m/dia e com equipamento para transformar toros de tamanho pequeno.

UIGE

Estas manchas de floresta produtiva permitem uma exploração bastante intensiva com máquinas especializadas e de certa mobilidade. A sobre- exploração de florestas em certas regiões nos últimos anos do período colonial, tem como consequência que hoje é necessário construir uma ampla rede de caminhos de acesso para "abrir" a floresta para uma exploração racional que possibilita cortes periódicos em toda a parte produtiva da floresta com quantidades de madeira sustenidas.

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de 70.250 metros cúbicos/ano, correspondendo aproximadamente 160% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário anualmente explorar uma área de 4.850 hectares na região dos Dembos e 1.750 hectares das galerias florestais da parte nordeste da província.
Para explorar esta área com toros de grandes a médios e com uma topografia de ondulada a acidentada, deve-se criar 5-9 brigadas de corte na região dos Dembos e 2-4 brigadas de corte na parte nordeste, todas de equipamento pesado a semi- pesado.

Entre as espécies produtoras de madeiras mencionam- se

Munguba (utile entrandrophragma), kibaba (khaya anthotheca), kitiva ( entrandrophragma angolense), Moreira (chlorophera exelsa), Mukota (miletia laurenti), Mememga (steutia stipitata), Undulu (antiaris welwitschii), Mafumeira (ceiba pentandra), Xinga- Xinga (africanum piptadeniestrum) e Munguela (ricinodendron heudeletii).

Indústria transformadora

Para transformar 64.130 metros quadrados/ano* necessita- se de uma capacidade instalada de 257m quadrados/dia, com 250 dias de trabalho efectivos por ano. A localização das potenciais zonas de corte favorece a existência dum complexo industrial na região de Kitexe para o aproveitamento integral da madeira com uma capacidade instalada de 101m cúbicos/dia e serrações, cada uma com uma capacidade instalada de 26m cúbicos/dia em respectivamente a capital da província, Nova Caipemba, Sanza Pombo, Santa Cruz, Quimbele e Maquela do Zombo. Todas estas indústrias devem ter equipamento para transformar toros grandes e medianos.

ZAIRE

Calcula-se que o crescimento de madeira aproveitável de toda a floresta natural produtiva da província do Zaire é de 12.346 metros cúbicos/ano.

Exploração florestal.

A floresta productiva do Zaire situa-se principalmente nos restos da floresta cafeeira e das galerias florestais adjacentes que não foram destruidos pelas derrubas anárquicas relacionadas com a agricultura itinerante. Alem disso existem galerias florestais grandes a NE nas zonas de Luvo e Buela.

Estas manchas de floresta produtiva permitem uma exploração bastante intensiva com máquinas especializadas, mas de fácil transporte entre as diferentes diferentes zonas de corte. A sobre-exploraçãoda floresta em certas regioes tem como consequência que hije é necessário construir uma âmpla rede de caminhos de acesso para abrir a floresta para uma exploração racional que possibilite cortes periódicos em toda a parte produtiva da floresta com quantidades de madeira sustenidas.

O crescimento calculado indica uma quantidade de madeira a cortar de madeira a cortar de 12.250 metros cúbicos/ano correspondendo aproximadamente 45% da quantidade cortada em 1973. Portanto é necessário explorar anualmente uma área de 1.130 hectares em toda a província.

Para explorar esta área com toros, de grandes a medianos e com uma topografia de ondulada a acidentada deve-se criar 3 brigadas de corte com equipamento semi- pesado.

Entre as espécies produtoras de madeira mencionam-se:

Moreira (chlorophora exelsa), Munguba (entrandrophragma utile), Mukungo (afzelia pachiloba), Tola branca (gossweilerodedron balsaméferum), Tola chinfuta (oxistigma oxifillum), Menga- Menga (staudtia stipitata), Vuku (mytragina stipulosa), Saia (Corynanthe paniculata) e Mafumeira (ceiba pentrada).

Indústria transformadora:

Para transformar 7.020 metros cúbicos/ano* necessita- se de uma capacidade instalada de 28 metros cúbicos/dia, com 250 dias de trabalho efectivo por ano.
*A quantidade total a cortar, menos a quantidade a sair da província em forma de toros.

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© World INvestment NEws, 2002.
This is the electronic edition of the special country report on Angola published in Forbes Global Magazine. February 18th, 2002 Issue.
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