ANGOLA
Angola's tormented path to petro-diamond led growth









Sr. Estevão Miguel de Carvalho, Director General of INCER

Interview with Sr. E.M. de Carvalho
Read our exclusive interview


Instituto Nacional de Cereais
National Institute of Cereals


Sr. Estevão Miguel de Carvalho,
Director General

Contact:
Av. 4 de Fevereiro, 101
C.P 1105 , Luanda
Tel./Fax: (244 2) 331 611/ 334 048


INTRODUCÂO

SOBRE O INCER



O INCER e um órgão dependente do MINADER. o qual compete, na generalidade, o superintendência e coordenação das actividades ligadas ao milho, arroz, massango, massambala, feijão, soja, amendoins girassol, rícino e produtos derivados, podendo ser extensivas a outros produtos se tal for determinado superiormente.

O INCER foi criado por Decreto N° 17-A/95 de 16 de Setembro, e em cumprimento da orientação de S. Excelência Senhor Ministro do Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Gilberto Buta Lutucuta, funciona na Av. 4 de Fevereiro, n° 101 (ex.- Av. Marginal).

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA INDICE

As atribuições do Instituto incidem sobre:

a) A produção agrícola
b) O comercio e a exportação de produtos
c) A importação
d) As industrias de moagens, planificação e descasque de arroz

Compete normalmente ao Instituto

a) Sobre a produção: Promover, garantir e fiscalizar o melhoramento da qualidade e o rendimento cultural a traves de acção técnica especializada, concedendo credito, adquirindo cereais a preço justo e fixando e tabelando os preços de venda ao comercio



b) Sobre o comercio e comercialização de produtos: garantir a qualidade, fixar e classificar, os tipos e qualidades, e tabelar preços de compra e venda, adquirindo o cereais pelo seu justo valor e exercer o fiscalização,

c) Sobre a exportação: garantir e fiscalizar os tipos e qualidades de produtos, concedendo certificados de origem e qualidade, regular a exportação a traves de autorizações ou licencias, proceder a exportação por ele mesmo suspender ou mesmo proibir a exportação para o estrangeiro, adquirir cereal aos exportadores pelo seu justo valor e conceder créditos aos exportadores,

d) Sobre a importação; controlar os abastecimentos, qualidades e os preços,

e) Sobre a indústria de moagens, fiscalizar a Indústria de moagens de cereais e a produção de farinhas, suas qualidades, quantidades e tipos, os preços de compra e vende de cereal e da farinha,

f) Sobre a indústria de planificação: fiscalizar as instalações e zelar pelas qualidades e preços das farinhas e do pão.

PLANO DE ACTIVIDADES INDICE

a) Organização do INCER

- Implementar o disposto no Regulamento Interno
- Realizar o quadro do pessoal
- Viabilizar a implantação do INCER nas Províncias

b) Estabelecer os mecanismos para arrecadação de receitas

- Produzir, submeter a aprovação e publicar toda a legislação atinente a actividade do INCER
- Estabelecer as modalidades de inscrição e outros, dos agentes intervenientes na produção, importação e exportação de cereais.
- Estabelecer modelos de classificação dos cereais

c) Acompanhar a execução do programa de relançamento da produção Agro- Pecuária (PRPAP)

A oferta mercantil, reportando no documento que vimos referindo, vem expressa no ponto 10 deste plano, constando apenas as culturas do Milho, Massango e Massambala.

INFRAESTRUCTURAS

Neste domínio especifico que o PRPAP prevê a necessidade de recuperação de Infra-estruturas de Armazenagem de Cereais, uma acção a ser financiada pela Rubrica Crédito à Economia, inserido no Programa de Comércio Rural permanente, valorizado em 5.000.000 USD ( Cinco Milhões de Dólares Americanos).

COMERCIALIZAÇÃO DE CEREAIS



Nesta área o INCER subordinar- se- á ao Programa de Comércio Rural Permanente (PCRP) coordenado pelo Gabinete de SEXA Sr Vice- Ministro Zacarias Sambeny, e segundo o Quadro:

Para a execução do PCRP estão previstos 42.392.241,86 USD de Crédito á Economia de Curto Prazo e 31.512.750 USD de Médio Prazo, na mesma modalidade.

ACÇÕES DO PROGRAMA

No âmbito do PRPAP o documento de Campanha Agrícola 99/2000 aponta como metas, para as culturas tuteladas pelo INCER:

Culturas Áreas
(Ha)
Rendimentos
(Kg/ha)
Produções
(Tons)
Milho 550018 600 330010,8
Massango 101 869 500 50934,5
Massambala 36 559,5 400 14 623,8
Feijão 125051,5 300 37515,5
Amendoim 51 551 350 18042,9



Os Rendimentos são Variáveis de Região para Região e oscilam entre:
Milho- 200-800 Kg/ha; Massango- 300-700 Kg/ha Massambala-300-600 Kg/ha;
Feijão- 300-600 Kg/ha, Amendoim- 200-550 Kg/ha

Estas áreas pretendem atingir um Universo de 638.444 Empresas Agrícolas Familiares em todo o País

Para as pequenas e médias Empresas Agrícolas com áreas inferiores a 15, há as previsões da produção estão espelhadas no Mapa que se segue, ainda referenciando o documento da Campanha Agrícola.

Para apoiar estas PME'S está previsto um valor de 13 487 250 USD, com recurso ao Crédito à Economia de médio prazo.

CRONOGRAMA


1-Organização
2-Receita e Legislação
3-Campanha-Agrícola
3 1-Factores de Produção
3.2-Comército de cereais

MATER1ALIZAÇAO FINANCEIRA

As acções descritas em 1 e 2 dependem financeiramente da aplicação do Orçamento do próprio IONCER.

As acções descritas em 3, dependem da aplicação financeira dos Créditos previstos para o Comércio Rural permanente (factores de produção) equipamentos de transformação e conservação e programa de apoio os PME'S

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA INDICE

A- DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO ORÇAMENTO

INTRODUÇÃO

O Instituto Nacional dos Cereais (INCER) DURANTE o ano de 2000 em balanço, funcionou subdividido em duas Direcções, uma Administrativa e outra Técnica.

1- ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PESSOAL

I.1 - Concluída que foi a integração de grande parte do pessoal do extinta SFCAFE, no quadro do pessoal do INCER, procedeu-se ao seu enquadramento e acomodação efectiva nas diversos áreas de serviços do Instituto. Até ao último mês do ano em referencia, o força de trabalho do INCER é composta por 76 (Setenta e Seis) Trabalhadores de diversos cargos de chefia e categorias profissionais, sendo 47 Homens c 29 Mulheres; deste total, 20 (Vinte) encontram-se a laborar em regime de contrato.

I.2- De Janeiro a Dezembro /2000, foi assegurado atempadamente o processamento e o pagamento de salários do pessoal incluindo o 13º mês.

1.3- Foram implementada a 1ª e a 2ª fases do programa de reconversão profissional.

1.4- Foram inscritos todos os trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social, pese embora, este não tenha dado ainda os cartões de contribuintes.

I.5- Três funcionários tiveram superação em informática durante 2 (dois) meses na
DATACENTER.

I.6- Dois funcionários serão desvinculados do quadro de pessoal do INCER, por estarem abrangidos na reconversão profissional em 1999, para o Auto- Emprego.

2- ORGANIZAÇÃO INTERNA


2.1- Participação em todas as reuniões convocadas e orientadas pelo Director Geral, MAPESS, Ministério das Finanças e outros…

2.2- Despacho ás terças-feiras com os Chefes dos Departamentos

2.3- Realização de uma reunião que analisou o funcionamento dos Departamentos, Divisões e Secções da Direcção Administrativa.

2.4- Durante o uno de 2000, o Departamento de Administração e Gestão de Orçamento- DAGO- funcionou quase sem a chefe nomeada para o efeito.

3- ANO FISCAL 2000



Para o ano transacto a Direcção Nacional do Ministério das Finanças, havia orçamento para o INCER, 3.241.000.00kz (três milhões, duzentos e quarenta e um mil kwanzas), sendo (1.389.000.00) para Salários 3 (1.852.000.00) para Despesas Correntes.

Do orçamento, apenas foi disponibilizado 1.910.810.90 (um milhão, novecentos e dez mil e oitocentos e dez kwanzas e noventa cêntimos), tendo sido pagos em Salários ( 541 810 90) e em despesas correntes (1.369.000.00), tendo como saldo a importância de 70.243.20 (Setena Mil, Duzentos e Quarenta e Três kwanzas e vinte cêntimos).

Com relação as "Outras Despesas Correntes" os gastos foram em despesas correntes tais como:

3.1- Assistência e reparação de computadores, fotocopiadoras e máquinas de escrever;

3.2- Assistência e reparação de aparelhos de ar- condicionado de marca FNAC;

3.3- Manutenção do Edifício do INCER;

3.4- Aquisição de diverso material de escritório, de higiene e de consumo correcto;

3.5- Assistência de manutenção das viaturas e do gerador;

3.6- Aquisição de combustíveis e lubrificantes para as viaturas e geradores;

3.7- Gastas com deslocações de alguns quadros em missão de serviço, no interior e no exterior da Pais;

3.8- Pagamento das comunicações na Angola Telecom, (pagamentos parcelares, para ressarcimento da dívida)

3.9- Aquisição de diários da República e de jornais;

3.10- Apoio social a alguns trabalhadores com problemas de saúde. Neste capítulo, existem ainda por satisfazer 5 solicitações de apoio para aquisição de óculos;

4- CONSTRANGIMENTOS Á ACTIVIDADE DO INCER;

4.1- Um mini- autocarro e uma carrinha;

4.2- Seis computadores e deu respectivo equipamento;

4.3- Duas fotocopiadoras;

4.4- Mobiliário.

B- DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS INDICE


1- FUNÇÕES

A Gestão de Recursos Humanos, é um sistema complexo e dinâmico que assegura a vida sócio- económica e profissional dos trabalhadores e suas instituições durante diversas fases de actividades laborais.

O sistema integrado de Gestão de Recursos Humanos, abarca vários sistemas, nomeadamente o desenvolvimento de Recursos Humanos, a remuneração, o a informação e outros, os quais baseiam-se na aplicação de princípios e métodos especiais de gestão de pessoal, tendo como suporte jurídico o cumprimento da legislação aprovada para o efeito.

O objectivo específico do DRH, já no projecto de regulamento interno deste departamento, visa em assegurar a Gestão administrativa do pessoal em todos os aspectos desde a admissão do trabalhador até a aposentação.

2- ACÇÕES PLANIFICADAS

Foram planificadas as seguintes acções:

2.1 - Enquadramento de trabalhadores da Angosementes UEE transferidos para o INCER, por contrato Administrativo de Provimento.

2.2- Implementação da 3ª fase do programa de Reconversão profissional.

2.3- Deslocação de quadros ás Províncias do Huambo, Benguela e Huíla para o controlo e recrutamento do efectivo.

2.4- Deslocação de relatórios semestrais sobre a Gestão do pessoal do INCER, para o conhecimento a acompanhamento do MAPESS.

2.5-Avaliação dos trabalhadores técnicos e não técnicos.

2.6- colaborar com a direcção do INCER na definição de um quadro Orgânico de pessoal a nível Central e Provincial para o quinquénio 2001/2005.

2.7- Organização do arquivo do DRH e processos Individuais dos trabalhadores.

2.8- Criação do fundo de Apoio Social/2001 pelos trabalhadores e pelo INCER, visando acudir a situações de enfermidade e falecimento no seio dos trabalhadores, bem como, proporcionar algum estímulo material no final do ano.

2.9- Inscrição dos trabalhadores no INSS e aquisição de cartões de contribuinte.

2.10- Acompanhamento do processo de reforma de 4 (quatro) funcionários do instituto, abrangidos na Reconversão Profissional do ano transacto.

2.1l- Desvinculação do quadro de pessoal do INCER de 2 (dois) funcionários abrangidos na Reconversão Profissional em 1999, para o auto- emprego

2.12- Superação profissional de Quadros Administrativos no INAP.

2.13- Superação profissional de 2 (dois) Quadros na área de Recursos Humanos em Portugal (Lisboa) por um período de 30 (trinta) dias

2.14- Formação e/ou aperfeiçoamento de Quadros na área de Informática.

3- ACÇÕES DESENVOLVIDAS

Como é óbvio, para além das acções de rotina ligadas á Gestão Administrativa do Pessoal em todas as suas vertentes, durante o ano 2000, o DRH desenvolveu correctamente as seguintes actividades:

3.1 - Implementação da segunda fase do Programa de Reconversão Profissional no qual foram seleccionados quatro funcionários na modalidade de Reforma Ordinária por terem atingido a idade e tempo de serviço necessários.

3.2- Participação na elaboração do projecto OGE/2001 concernente as despesas com
Pessoal.

3.3- Elaboração da proposta de custos de Instalações das Direcções do INCER nas Províncias de Benguela, Huíla, Kwanza- Sul e Bié, em cumprimento do Instrutivo nº.10/00 do DG.

3.4- Foi assegurado atempadamente o processamento e pagamento de salários do Pessoal com respectivos descontos.

4- GESTÂO DE RECURSOS HUMANOS

- A existência actual é de setenta e seis trabalhadores de diversos cargos de Chefia e Categorias Profissionais, dos quais vinte encontram-se a laborar em regime de Contrato.

- Através do programa de Reconversão Profissional, prevê-se a desvinculação de seis trabalhadores durante o ano de 2001.

- Necessidades de apetrechamento do Instituto dos Quadros especializados na área Técnica sob

- autorização do MAPESS e das finanças.

5- PONTOS DE CONSTRANGIMENTOS


5.1 - Apesar das repetidas reclamações já feitas, o DRH continua a ter um equipamento informático, obrigando assim a nossa operadora de computador a executar os trabalhos em outras áreas.

5.2 - Falta de assistência médica e medicamentos para os trabalhadores.

5.3- Existência de duas folhas de salários em consequência da existência de dois fundos salariais distintos, sendo o do INCER e o da Ex.- Secafé.

5.4- Insuficiente apoio do Pessoal em transporte de serviço.

5.5- Falta gritante de material de consumo corrente.

6- RECOMENDACÔES

6.1- Realização de acções formativas dentro e fora do país, visando o desenvolvimento do INCER e seus trabalhadores.

6.2- Deslocação de Quadros ao estrangeiro para participarem em eventos de carácter internacional e encetarem contactos de intercâmbio profissional.

6.4- Aquisição de um computador para o DRH no âmbito da implementação do sistema integrado de Gestão de Recursos Humanos orientado pelo MAPESS.

C- GABINETE DE ESTUDOS E PROJECTOS INDICE

1- ODJECTIVOS (Funções de Departamento)

Ao GEP, directamente subordinado ao Director General Adjunto para a Área Técnica dentro de outras tarefas cabe

a) Elaborar, promover e apoiar os estudos Técnico- Económicos sobre a produção de Cereais,



b) Promover a apoiar e Execução do ordenamento cultural ao nível das comunidades Rurais e do empresariado Agrícola, bem como propor medidas susceptíveis de melhorar a produção de cereais quer cm termos quantitativas como qualitativos,
c) Colaborar com o Departamento Comercial na elaboração dos estudos Económicos sobre o comercio e comercialização de cereais, fixando e tabelando periodicamente os preços de compra e venda,

d) Estudar e propor mecanismos de apoio e acompanhamento aos camponeses, pequenos produtores e comerciantes de cereais,

e) Proceder, promover e apoiar os estudos Técnico- Económicos sobre o sistema integral pós- colheita incluindo o processamento secundário, nomeadamente sobre as perdas de volume, factores que afectam a qualidade. Conservação e sobre os métodos de obtenção de alimentos a base de cereais,

f) Elaborar estudos relevantes ao efeito da tecnologia melhorada sobre o processamento tradicional de cereais,

g) Elaborar estudos sobre a produção industrial de moageiras, panificadoras e de oleaginosas, promovendo as analises laboratoriais respeitantes a sua qualidade,

t) Promover e apoiar a elaboração de estudos laboratoriais ao nível da produção e comercialização;

r) Compilar e proceder a análises dos elementos estatísticos

j) Proceder a recolha de informações dados e matérias com interesse para a elaboração de boletins informativos, mensais ou trimestrais.

k) Estabelecer a ligação entre o campo e as instituições de investigação e extensão nacionais e estrangeiras e promover a divulgação dos conceitos adquiridos,

1) Organizar e orientar os serviços de biblioteca e arquivo fotográfico;

m) Dar parecer e propor metodologias de interacção de projectos multi- sectoriais dirigidos quer as comunidades Rurais como ao empresariado Agrícola,

n) Analisar permanentemente com os serviços executivos a situação prevalecente nos Departamentos e respectivas áreas e propor medidas no sentido de melhorar o seu trabalho,

o) Elaborar o projecto de investimentos do instituto e geri-lo após aprovação superior;

2- ACÇÕES PLANIFICADAS

- Criação de uma biblioteca a partir da central, isto 4 recuperando tudo o que lá se encontra e que trate de cereais, o que não foi possível mesmo após
contactos mantidos entre a Direcção Técnica do INCER e a Direcção da Biblioteca do Ministério

- Curso para a formação de Fiscais

3- ACÇÕES DESENVOLVIDAS

- Participação de encontros de uma equipe de trabalho do INCER com a Direcção Nacional de Impostos e Gabinete de Preços e Concorrência do Ministério das Finanças, para analise sobre os mecanismos de fixação de preços e taxas do INCER

- Elaboração dos projectos de reabilitação da Sede Nacional e de instalação das cinco primeiras Direcções Provinciais

- Elaboração após consultas ao Ministério do Comércio de questionários sobre medidas da produção cerealífera solicitados pelo Comité de Segurança Alimentar Mundial da FAO - Roma,

- Elaboração de um projecto de formação de fiscais para o INCER, em conjunto corne Departamento de Licenciamento, Inspecção e Fiscalização e Departamento de Recursos Humanos

- Participação na discussão sobre o Ante- projecto sobre a lei, de bases Geram de terras

- Participação na elaboração dos modelos para certificados de origem, qualidade e fito- sanidade, bem corne na elaboração dos modelos para licença de importação e exportação

- Participação na elaboração ao programa de relançamento das culturas de cereais para o ano Agrícola 2001/2002

- Durante cerca de 4 meses um dos técnicos de GEP foi indicado para pertencer ao núcleo técnico junto do Ministério que teve corne objectivo a elaboração da carteira de investimentos públicos e identificação de projectos

- Missão de serviço ás províncias de Benguela e Huíla, assim como participação num seminário sobre formulação, elaboração, concepção, avaliação e análise de projectos

4- GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

- O Gabinete é composto por dois Agrónomos, uma jornalista e um técnico de informação

5- CONSTRANGIMENTOS

- Falta de Material de consumo corrente
- Transporte
- Acomodação

6- RECOMENDACÕES

- Que tudo se faça no sentido de que a expansão do INCER a nível de algumas Províncias do País, seja um facto

- Que se constitua de facto a secção de informática minimamente equipada.

7-OUTROS ASPECTOS CUJO DESTAQUE SE REVELE NECESSÃRIO

- Propomos contactos a nível superior no sentido de que a biblioteca central nos forneça todo material bibliográfico ou pele menos algum relacionado cornes cereais, de forma a que possamos constituir a nossa biblioteca.

D- DEPARTAMENTO DE EXPERIMENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO TÉCNICA



1-FUNCÕES DO DEPARTAMENTO

O Departamento é regido pelo artigo 25º do regulamento Interno do INCER.

2- ACÇÕES PLANIFCADAS

- Consolidar os estudos referentes e metodologia de cultivo dos cereais e produtos afins.
- Empreender esforços para completar o seu quadro orgânico.
- Recolher dados para o reforço do banco de dados estatísticos
- Empreender esforços para "melhor" acomodação dos técnicos
- Coordenar/executar acções no âmbito da carteira de investimentos públicos/ MINADER-2000/2001

3-ACÇÕES DESENVOLVIDAS

De facto, embora se possa dizer que Grande parte das acções planificadas foram cumpridas deve-se acrescentar que a sua eficácia foi em determinado grau afectada devido a alguns constrangimentos. Contudo;

- Foram terminadas a fichas de protocolos técnicos das culturas e remetidas ao GEP para a sua informatização.
- Procedeu-se a acomodação dos técnicos sobretudo daqueles recentemente enquadrados, um técnico médio e uma engenheira , ambos agrónomos.
- Procedeu-se a recolha de dados estatísticos para o reforço do banco de dados á elaboração de projectos.

O departamento, no âmbito do PIP 2000/01
· Coordenou as viagens de trabalho ás Províncias de Benguela e Huíla bem como elaborou os respectivos relatórios
· procedeu a coordenação e elaboração de fichas de projectos para a carteira de investimentos públicos do MINADER 2000/01

- Participou integralmente na elaboração do programa de relançamento das culturas de cereais para o ano agrícola 2001/02
- Participou nos debates tendentes á adequação dos textos relativos ao regime cerealífero angolano sobre a lei de letras, etc.

4-GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Relativamente a este assunto houve alguma dinâmica embora aquém da expectativas. Em função dos factores de limite ora identificados, registou-se apenas a nomeação sob proposta de um técnico á chefe de Divisão.

No quadro da formação, nada se registou, senão apenas a participação do chefe de departamento no seminário, no âmbito do núcleo técnico do GEPE/MINADER para a elaboração de projectos.

5- OPERACIONALIDADE DO DEPARTAMENTO

O departamento foi concebido em duas divisões: Divisão de ordenamento Cultural e Divisão de Extensão Agrícola; quatro secções: Secção de Assistência Técnica, Secção de Produção e Multiplicação de Sementes, Secção de Fomento e Secção das Brigadas Técnicas; que deviam funcionar com sete técnicos embora razões administrativas extra INCER e financeiras impeçam a sua contratação.

6-CONSTRANGIMENTOS

Os factores de constrangimento ao funcionamento do departamento são de carácter diverso. Durante o acompanhamento dos trabalhos no núcleo técnico do GEPE/MINADER, só com esforços extremos se conseguiu manter o ritmo.

· Grande dificuldade em transporte.
· Grande dificuldade para a escrituração, informatização e impressão dos documentos e escassez de materiais gastáveis.
· Ausência de climatização nos gabinetes de trabalho.

7-RECOMENDAÇÕES

Tendo em conta os vários aspectos acima abordados e sem perder de vista que tudo depende da disponibilidade financeira e da vontade administrativa, o departamento propõe o seguinte:

- Formação dos quadros sobretudo no âmbito da recapacitação
- Disponibilizar um computador para o departamento
- disponibilizar um frigo- bar para o departamento
- Manutenção de condições de deslocação em casos de trabalho além sede
- Definição de uma área agrícola para trabalho e experimentação

E- DEPARTAMENTO DE LICENCIAMENTO FISCALIZACAO E INSPECCAO

1- INTRODUÇÃO

A actividade de licenciamento, fiscalização e inspecção e a sua componente de controlo de qualidade, constituem indubitavelmente uma das tarefas mais importantes do Instituto Nacional de Cereais e isto sem perder de vista que qualquer actividade humana com vista a prossecução do interesse público deve ser fiscalizada justamente por envolver a utilização de fundos, serviços e bens públicos.

Por outro lado, se atendermos ao actual momento que o país vive, mais importante se torna a fiscalização e inspecção dos operadores privados que transaccionam cereais e seus derivados por forma a evitar-se um processo mercantil não regulado, uma importação indiscriminada que provoca uma competitividade desonesta prejudicando os pequenos operadores económicos.

Com o fim de espelhar objectivamente as actividades desenvolvidas por este departamento ao longo do ano transacto, urge antecipar que foram executadas todas as tarefas superiormente orientadas, tendo em conta as atribuições e competência que lhe são atribuídas.

2- FUNÇÕES DO DEPARTAMENTO


As principais funções do Departamento de Licenciamento, Fiscalização e Inspecção e sua acção de intervenção incidem sobre:

a) Cumprir com os procedimentos adoptados no programa do Instituto Nacional dos Cereais;
b) Aplicação de normas e procedimentos a todos os intervenientes para as tarefas específicas á actividade;
c) Estabelecimento de bases para um controlo mais eficaz dos intervenientes na garantia da importação e exportação de cereais e seus derivados
d) Estabelecimento de regras e procedimentos, como os regulamentos, legais com o objectivo de controlar a comercialização interna, importação e exportação de cereais, assim como:

- Licença de importação
- Licença de exportação
- Licença de sanidade vegetal
- Certificado fito- sanitário
- Certificado de origem e qualidade
- Certificado de pesagem
- Relatório de inspecção comercial
- Boletins de análises após testes laboratoriais
- Declaração de emissão de licença de importação e exportação

e)- Proceder á inspecção no comércio, no campo e indústrias transformadoras bem como no transporte e armazenamento de cereais e seus derivados para se atingir e manter os níveis de boa qualidade;
f) Inspeccionar os armazéns e infra-estruturas afins.
g) Fiscalizar os importadores, exportadores e indústrias moageiras.

3- ACÇÕES PLANIFICADAS

Neste Capítulo foram organizados um conjunto de procedimentos por forma a adquirir fundos para a formação de fiscais a serem recrutados internamente ou ainda em outras áreas do Ministério e formados posteriormente pelo departamento.

Procura de patrocínio para a instalação de um Laboratório de Análises Químicas, Físicas e Bromatológicas;

Aquisição de uma viatura para a actividade de fiscalização, inspecção e outras actividades do departamento;

Garantir verbas para a deslocação ás províncias no âmbito da inspecção das infra-estruturas subaproveitadas e fiscalização da actividade já em curso;

Aquisição de rádios comunicativos para a articulação entre fiscais e a chefia do departamento.

4- ACÇÕES DESENVOLVIDAS

Como meio de melhor conhecer e melhor relacionar a nossa actividade com a de outros órgãos de inspecção da administração do Estado efectuam-se visitas de intercâmbio aos Ministérios do Comércio, Saúde e Agricultura, onde foram colhidas experiências extraordinariamente valiosas para o desempenho futuro das nossas actividades. Foram concebidos, elaborados e posteriormente imprimidos todos os modelos de licenciamento de que o instituto se servirá para licenciar rodos quanto solicitarem os nossos serviços.

Foram passadas quatro licenças de importação e suas respectivas declarações, nomeadamente ao Programa Mundial Alimentar (PAM) e ao Ministério de Reinserção Social (MINARS)-

5- GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

O departamento encontra-se organizado de acordo com o organigrama do instituto, não estando contudo preenchido o seu quadro de pessoal por falta de condições.

Possui neste momento um chefe de Departamento, dois chefes de Divisão e dois de Secção.

6-FUNCIONALIDADE DO DEPARTAMENTO

Neste capitulo o Departamento tem funcionado de acordo com as condições que o mesmo nos oferece que pensámos em princípio não serem das piores e que pensamos que dentro das suas possibilidades a Direcção do Instituto tudo fará para que dentro deste ano tudo melhore.

7- CONSTRANGIMENTOS

Um dos principais factores de constrangimento para o cabal funcionamento do departamento é a falta de transporte para ensaiar modelos de trabalho inspectivo e de fiscalização e ainda outras actividades específicas, porque afinal esta actividade não é concebivel sem esse meio, visto ser uma actividade essencialmente de campo, razão porque os trabalhos desenvolvidos se resumiram em visitas de intercâmbio, licenciamento, concepção, elaboração e posterior em pressão de modelos de licenciamento.

A falta de um computador para o departamento também é um grande problema para os nossos trabalhos do dia- a- dia.

8- RECOMENDAÇÕES

Sendo enorme a vontade que anima o pessoal do departamento em trabalhar, sempre no sentido do progresso é de considerar-se como sendo não negativo o trabalho feito, se atendermos aos constrangimentos de vária ordem, grande parte dos inerentes a conjuntura política- económica, consubstanciada na existência de verbas suficientes para a prossecução dos objectivos preconizados.

Com base nisto recomendamos que se evidenciem mais esforços para sairmos da letargia em que nos encontrámos.

Recomendamos ainda que nos seja autorizado inspeccionar a mercadoria cuja licença seja passada pelo Departamento de Licenciamento.

F- DEPARTAMENTO DE COMERCIALIZAÇÃO

INTRODUÇÃO

No limiar deste ano, o departamento de comercialização tentou criar e organizar as mínimas condições relacionadas com os recursos materiais e humanos que permitiram a execução de todas as tarefas orientadas superiormente no âmbito das atribuições e competências relacionadas com o desenvolvimento cabal das actividades e perspectivar um futuro risonho em termos da economia rural num horizonte temporal aconselhável, contando como é evidente uma gama de dificuldades que o momento proporciona.

1- DOS OBJECTIVOS

Um dos principais objectivos foi preparar e formar os trabalhadores do topo á base, para uma eficaz articulação entre as direcções, e dos vários órgãos afectos ao INCER, adaptando-os aos novos desafios e imprimir uma dinâmica considerável, no funcionamento e cumprimento das metas traçadas.

2- DA EXECUÇÃO DE TAREFAS CONCRETAS

2 I - Foi revalidado o Alvará de Licença Comercial, da Direcção Provincial do Comércio, para o exercício 2000,

2.2- Foi obtido o Certificado do Registo Estatístico com o número 23059, do Instituto Nacional de Estatística 6ABR2000,

2 3- Do mesmo modo, foi obtido do Ministério do Comércio Interno, o certificado de autorização do exercício de actividades comerciais externas, sob o número 10314, de 28 Novembro 2000.

3- DOS CONSELHOS DE DIRECÇÃO

De harmonia com o preceituado no Art.º 14 do regulamento interno do INCER, o chefe de departamento participou no conselho de direcção realizado no passado dia 24 Fev. pelas 9h00.

4- DAS PARTICIPAÇÕES EM COMISSÕES DE TRABALHO

4 I - Para dar cumprimento com o que vem expresso na resolução nº.12/97 do Conselho de Ministros, o Chefe deste, participou numa comissão de técnicos do INCER, do Gabinete de Segurança alimentar e do EPUNGU, com o propósito de elaborar um projecto de um calendário de visitas a seis províncias- Luanda, K. Sul, Huíla, Benguela, Huambo e Bié, com o objective de proceder-se o levantamento das infra- estruturas do MINADER (armazéns e silos) e saber da situação jurídica.

4 2- Outro sim, tem estado a sua participação numa comissão de peritos composta pelo INCER, EPUNGU, DNAF, UNACA e AIA, de conformidade com o despacho de sua Excelência O Senhor Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural de 30/l0/2000, para implementar um programa dirigido de milho a nível nacional.

5- DAS VIAGENS INTER-PROVINCIAIS

Através da divisão de relações públicas , o departamento teve conhecimento das viagens planificadas para as províncias do Bié e Huambo, para visitar e observar os campos de produção, os produtores, o sistema de comércio e comercialização de cereais, das associações, das cooperativas, e também das condições adequadas para o armazenamento e conservação de produtos.

Contudo, as mesmas não foram realizadas por motivos alheios a este departamento.

6- DAS NECESSIDADES MATERIAIS

Relativamente neste capítulo, o quadro apresentou-se sombrio; se tivermos em linha de conta a falta de equipamentos (computadores, máquinas de calcular, electrodomésticos) e sobretudo consumáveis que deixaram de ser usuais, para recorrermos aos outros organismos afins onde sempre fomos bem sucedidos.

7- DOS MEIOS DE TRANSPORTE

Dada a situação gritante que enferma o INCER e particularmente este departamento, em matéria de transporte, não foi possível honrar com os nossos compromissos pontuais.

Contudo, algumas deslocações feitas ás unidades de produção de moagens, padarias, confeitarias, massas alimentícias e oleaginosas, entre outras, para recolha de informações e dados estatísticos, foram feitas aos sobressaltos com o agravante de andarmos de "Candongueiro" onerando os nossos bolsos (como é evidente) e criando (como é óbvio) um mau precedente.

8- DAS DIFICULDADES

Dentre as demais encaradas pelo departamento, aponta-se como factor primário a falta de meios de trabalho para a produção de documentos necessários e urgentes.

9- DAS ACOMODAÇÕES

As diversas áreas onde funciona este departamento, deixam muito a desejar o soalho (tacos de madeira soltos), o estado das paredes, da caixilharia,

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This is the electronic edition of the special country report on Angola published in Forbes Global Magazine. February 18th, 2002 Issue.
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