Page 14 - GuineaBissau

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Informação Geral
SÍMBOLOS NACIONAIS
Hino Nacional
Esta é a Nossa Pátria Amada.
Sol, suor e o verde e o mar,
Séculos de dor e esperança:
Esta é a terra dos nossos avós!
Fruto das nossas mãos,
Da flor do nosso sangue:
Esta é a nossa pátria amada.
Viva a pátria gloriosa!
Floriu nos céus a bandeira da luta.
Avante, contra o jugo estrangeiro!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso! Paz e o progresso!
Ramos do mesmo tronco,
Olhos na mesma luz:
Esta é a força da nossa união!
Cantem o mar e a terra
A madrugada e o sol
Que a nossa luta fecundou.
Viva a pátria gloriosa!
Floriu nos céus a bandeira da luta.
Avante, contra o jugo estrangeiro!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso! Paz e o progresso!
A Guiné-Bissau de 2000 até hoje
A 16 de Janeiro de 2000, Koumba Yalá do Partido do
RenascimentoSocial (PRS) foi eleito comoPresidente
da República, após eleições transparentes realizadas
em Novembro de 1999. No entanto, as tensões entre
ele e as forças armadas desembocaram na morte, na
zona de Quinhamel a 40 km de Bissau, de Ansumane
Mané que se havia auto declarado como o chefe
supremo das forças armadas.
Durante os anos seguintes, a paz foi globalmente
mantida com apenas uma interrupção em Novembro
de 2000, mas a vida política era marcada por uma
instabilidade governamental. Na sequência da
dissolução da Assembleia Nacional Popular, em
Novembro de 2002, pelo Presidente, este último
nomeou um governo de iniciativa presidencial,
responsável pela gestão dos negócios correntes e
a preparação de eleições.
Avida política, então, eramarcada por uma contestação
permanente da oposição e uma situação conflituosa no
plano jurídico – institucional, na qual surgiamacusações
ligadas ao controlo dos meios de comunicação, às
intimidações de oponentes, à não promulgação da
nova Constituição, aprovada pela Assembleia Nacional
Popular, e à nomeação pelo Presidente da República
do presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
É neste quadro bastante turbulento que à 14 de
Setembro de 2003, teve lugar o golpe de Estado, que
afastou Koumba Yalá do poder. Na sequência deste
golpe, os militares, os partidos políticos e a sociedade
civil adoptaram a Carta de Transição Política. Desde
então, as eleições legislativas foram realizadas à
data prevista, à 28 de Março de 2004, e ganhas pelo
PAIGC. Com a realização das eleições legislativas, a
primeira fase da transição política terminava.
As eleições presidenciais, que tiveram lugar com os
escrutínios de 19 de Junho (1ª volta) e 24 de Julho
(2ª volta) de 2005, proporcionaram a eleição de
Nino Vieira, ao cargo de Presidente da República.
Isto após várias turbulências políticas das quais se
salientam, de um lado, o levantamento militar de 6
de Outubro de 2004 saldado, designadamente, pela
morte do Chefe de Estado-Maior General das Forças
Armadas (Veríssimo Seabra) e, do outro lado, a
contestada admissão, pelo Supremo Tribunal de
Justiça, das candidaturas às eleições presidenciais
de Koumba Yalá e Nino Vieira.
Assim, com essas eleições, registou-se o fim da
transição política e o regresso à normalidade
institucional e constitucional do País.