19
www.ebizguides.com
Informação Geral
Em Março/Abril de 2006, um conflito opõe as forças
armadas guineenses e facções do MFDC, chefiado
por Salif Sadio. Este conflito é ganho pelas forças
armadas guineenses, que conseguiram desmontar
as bases militares desse movimento casamansês
no território da Guiné-Bissau.
Em Novembro de 2006, eleição à presidência
do PRS (principal partido da oposição) do antigo
Presidente da República, Kumba Yalá, que quis
retirar o seu apoio ao Governo, pondo em causa
a sua legitimidade, assim como a do Fórum de
Convergência para o Desenvolvimento que, no seio
do Parlamento, apoia o governo.
Não obstante destas incertezas do quadro político, a
mesa redonda dos parceiros para o desenvolvimento
da Guiné-Bissau teve lugar em Genebra em
Novembro de 2006, com resultados positivos. Este
encontro, que centrava-se no desenvolvimento e na
reforma das forças de segurança e de defesa, foi um
sinal da normalização das relações do País com os
seus principais parceiros.
Em Janeiro de 2007, o cenário político foi perturbado
de novo com o assassínio do Comodoro Lamine
Sanhá (antigo Chefe do Estado Maior da Marinha)
e com as sequelas ao nível institucional causadas
pelas divergências entre a Presidência da República
e o antigo Primeiro-Ministro, Carlos Gomes
Júnior, actual presidente do PAIGC, a respeito da
responsabilidade quanto a esse acontecimento.
Em 2010, Malam Bacai Sanhá foi eleito como
Presidente da Républica.
Relações Internacionais e Defesa
As relações da Guiné-Bissau com outros países,
inclusivo os vizinhos africanos ao oeste, têm
melhorado de forma constante desde 1985.
O país restabeleceu as relações com a França e
Alemanhaem1975, ecomosvizinhosCostadoMarfim
e Senegal em 1978. Tem sido activo nos esforços
em direcção à integração regional e cooperação,
especialmente no que se refere à Organização de
Unidade Africana e a Organização Económica dos
Estados do Oeste Africano (CEDEAO).
O Estado Guineense assume igualmente um
papel activo numa variedade de organizações
internacionais com seriedade, e participando nas
suas deliberações e decisões.
O governo da Guiné-Bissau tem, ao mesmo tempo,
participado tanto em esforços diplomáticos como
militares para resolver conflitos na Libéria, Serra
Leoa, e em próprio solo e contribuiu com contingentes
de tropas de manutenção da paz em todos os
três países como parte da ECOMOG, o Grupo de
Observadores Militares da CEDEAO. A Guiné-Bissau
ofereceu ainda asilo a mais de 700.000 refugiados da
Libéria e Serra Leoa, desde 1990, apesar dos custos
económicos e ambientais implicados.
GEOGRAFIA
Localização
A República da Guiné-Bissau situa-se na costa
ocidental de África e estende-se por uma superfície de
36.125 km2 (dos quais 28.000 km2 são de terra firme)
que vai desde o Cabo Roxo até à ponta Cagete, sendo
assim limitada: a norte pela República do Senegal,
com 338 km de fronteira; a sul pela República da
Guiné-Conakry, com fronteira de cerca de 386 km;
sendo de oeste banhada pelo Oceano Atlântico em
350 km de costa, área onde se situa o arquipélago
dos Bijagos, constituído por noventa e três ilhas e
ilhéus, separado do Continente pelos canais de Geba,
Pedro Álvares, Bolama e Canhabaque.
Tem como coordenadas geográficas:
12°00
′
N 15°00
′
O.
Do lado administrativo, a Guiné-Bissau está dividida
em oito regiões distintas (Bafatá, Cachéu, Gabú,
Oio, Quinara, Biombo, Bolama, Tombali) e um sector
autónomo Bissau.